Por eles, nunca nada de mal nos aconteceria alguma vez.
Eles, o Plátano, à esquerda, e o Balú, à direita, não sabem rezar a um Deus que não concebem. Mas eles sentem e nós sabemos que eles vivem e, por vezes, morrem ao nosso lado – morrem a nossa morte. E que, se eles pudessem, nunca nada de mal nos aconteceria.
Nesta hora trágica em Portugal, nós somos como eles – sem palavras, mas capazes de sentir, abraçar e pedir ajuda para os homens, mulheres e animais da região de Pedrógão.
(O Plátano já foi adoptado. O Balú ainda espera, na União Zoófila, pela sua família para sempre.)