Tal como prometido, apresentamo-vos a Frederica, de quem vos falámos no domingo. Ela estava encolhida na berma da estrada, à espera, seguramente há vários dias, que o pulha que ali a deixou viesse buscá-la.https://www.facebook.com/
Esta é a Frederica uma semana depois após ter sido acolhida na União Zoófila. Está ainda muito magra. Sentem-se-lhe os ossinhos todos da coluna. Para além disso, revela muito nervosismo. Tudo é estranho para ela. Na rua, em passeio, aproxima-se dos carros estacionados e fareja cada milímetro, como se quisesse reconhecer aquele de onde foi atirada.
Esta é a Frederica. E foi acolhida na União Zoófila.
Mas atenção: a União Zoófila não serve para caucionar o vazio moral e dar solução a actos criminosos. Responsável é quem abandona. Ter um animal é uma opção. Abandoná-lo é crime.
A União Zoófila não é e não será um armazém de animais.
De que serve acolhê-los se não conseguirmos tratar deles? Isso sim, seria dar palmadinhas nas costas de quem comete um crime e se escusa a assistir ao sofrimento e, tantas vezes, à morte da sua vítima.
A União Zoófila já tem a seu cargo quase 800 cães e gatos.
A União Zoófila vive sem qualquer apoio público. Sobrevive porque há sócios que pagam as quotas e há quem se reveja e apoie o nosso trabalho, fazendo donativos.
Não servimos, e não serviremos, para que quem abandona um animal pense que ‘há quem trate disso’. Não. Quem abandona comete um crime moral e legal. Não há desculpa.
Se alguém conhece e tem alguma informação sobre a Frederica, contacte por favor a União Zoófila.
A Frederica está disponível para que a conheçam, conquistem recuperem e apadrinhem ou adoptem na União Zoófila.